Estudos recentes indicam altas taxas de ocorrência de artroplastias de joelho e quadril em ex-jogadores da National Football League (NFL). A indicação de artroplastias é relacionada à combinação de indicadores como nível de
atividade física, IMC, lesões articulares, ganho de peso e idade (Davies MAM et al., 2019; Apold H et al., 2014; Changulani M. et al., 2008), que podem levar a dor e limitação de função, sendo assim indicada a artroplastia. No estudo de Davies e colaboradores (2019), que reuniu 2.432 jogadores aposentados da NFL, foi apresentada uma taxa de 11.4% de jogadores que necessitaram de uma prótese de quadril ou joelho após a aposentadoria, sendo 7.7%
artroplastias de joelho, 4.6% artroplastia de quadril e 1% ambas.
Em ex-jogadores da NFL, as altas taxas de artroplastias pode ser associada a alta ocorrência de osteoartrose. A incidência ainda não é clara, porém a literatura relata que um terço dos indivíduos que lesionam o ligamento cruzado
anterior (LCA), que é uma lesão comum no futebol, desenvolvem osteoartrose (OA) em 10 anos após a lesão e 50% dos indivíduos com lesão do LCA ou ruptura meniscal desenvolvem OA com comprometimento funcional e dor após
10 a 20 anos (Lohmander LS et al., 2007; Luc B et al., 2014).
No estudo de Davies e colaboradores (2019), foi constatado que atletas com uma lesão na articulação do quadril não possuem risco aumentado para artroplastia, porém a partir de duas lesões, o risco é duplicado. Em lesões na articulação do joelho, uma lesão foi associada a um risco 63% maior e a cada 10 anos de idade, foi constatado um risco duas vezes maior.
Tenforde e colaboradores (2020) compararam jogadores da NFL com a população geral dos EUA e constatou que em todas as faixas etárias as taxas de artroplastias eram maiores nos ex-jogadores, sendo as artroplastias de quadril na faixa etária de 70-79 anos a maior variação (29,7%).
Deve ser considerada a individualidade dos jogadores da NFL, como a posição de jogo, técnica de jogo aplicada de cada um, entre outros fatores que determinem claramente a causa de altas taxas de artroplastias de quadril e joelho.
As evidências apresentadas também sugerem que formas de prevenção mais específicas precisam ser planejadas e aplicadas, para que essa população aumente a qualidade de vida e diminua o risco tanto de lesões durante a
carreira profissional e no período da aposentadoria.
Desta forma, se torna essencial a avaliação de perfil de risco e, para isso, o PHAST é a ferramenta ideal. O PHAST é uma excelente ferramenta de avaliação fisioterápica que ajuda a guiar o RACIOCÍNIO CLÍNICO do profissional no contexto preventivo.
Ficou interessado em saber como o aplicativo funciona? Baixe gratuitamente pela
App Store ou Play Store e seja PHAST!
