Como mensurar a carga de treino do atleta?

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O calendário de jogos pode ser um dos fatores relacionados às lesões esportivas. É comum observarmos equipes, em muitos esportes, principalmente no futebol, uma intensa reclamação sobre o calendário esportivo apertado. São vários jogos/competições por mês e as equipes optam muitas vezes por revezar os atletas para minimizar a sobrecarga e priorizar a adequada recuperação. É o suficiente se considerarmos que um grande fator de risco para lesões é a carga de treino?

 

Segundo uma revisão sistemática feita pelo Comitê Olímpico Internacional em 2016, há um aumento importante da competitividade do esporte, e, os atletas respondem com maior intensidade e volume nos treinos, chegando próximo ao seu limite fisiológico e também psicológico.

 

Dessa forma, o controle da carga de treino em sua duração, frequência e intensidade (carga externa), além da inserção no planejamento focando também na recuperação adequada dos atletas, auxilia na redução de sintomas de excesso de carga relacionado ao estresse do sistema músculo esquelético, como a fadiga muscular. Ou seja, diminui-se a demanda desnecessária deste atleta, mantendo a carga e volume adequados para a continuidade do condicionamento e do desempenho, nada a mais nem a menos, o que aumenta a capacidade do seu sistema musculoesquelético por meio da recuperação adequada.

 

É claro que nem sempre será possível reduzir a demanda aos níveis ótimos, pois ao longo de uma temporada, haverá períodos de maior importância competitiva. Nessas situações, em que não será possível diminuir a carga do atleta, a recuperação deve ser ainda mais enfatizada, para que a capacidade tecidual não se reduza para próximo do limiar de lesão. Dado que dormir bem é fundamental para recuperação tecidual, é necessário uma boa logística, pois a qualidade do sono dos atletas pode ficar comprometida, assim como quando há uma modulação do estresse psicológico, afetando o atleta.

 

Cada atleta tem o seu próprio comportamento e resposta frente à modificação da carga de treino e também às estratégias de recuperação. Uma carga que oferece boa adaptação para um atleta, pode gerar uma má adaptação para outro. Para monitorar a carga imposta, é preciso MENSURAR. Por isso, o PHAST recomenda que seja feito a todo momento a mensuração dos dados para manejo adequado da carga imposta ao Sistema Músculo Esquelético (SME).

Monitore:

  • As horas de treino por semana, o número de competições por mês;
  • A distância percorrida em uma corrida;
  • As horas dormidas por noite;
  • A concentração de lactato na corrente sanguínea;

Pois até os dados mais simples fazem parte do processo de avaliação e de na prevenção de lesões.

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