Os 4 fundamentos da avaliação fisioterápica

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Sabemos das cobranças existentes no mercado para a elaboração de um bom raciocínio clínico ao atender um cliente. Como a pressa para entregar os melhores resultados pode atrapalhar nosso desempenho e o crescimento profissional durante este período, fizemos este e-book para mostrar a vocês quais são os 4 fundamentos básicos da avaliação fisioterápica e então falar sobre cada um deles. Isto vai facilitar a sua compreensão sobre como elaborar um bom raciocínio clínico a partir da avaliação fisioterápica.

 

Primeiro Fundamento: Funcionalidade


O primeiro fundamento da avaliação fisioterápica está baseado na funcionalidade do indivíduo. Somente sob uma análise profunda da função que o atleta exerce em seu dia a dia o fisioterapeuta poderá concluir sobre o quadro do mesmo e, então, intervir tanto no processo de prevenção de lesões quanto no tratamento que deverá ser aplicado para corrigir uma possível disfunção.


Mas, por que avaliar o meu cliente?

A avaliação determina uma profissão! Ela é o instrumento capaz de guiar todo o resto das nossas ações com o cliente. O fisioterapeuta faz o cliente se sentir acolhido e inserido no tratamento quando o ouvimos durante a anamnese e quando realizamos o exame físico. Este é o momento em que o profissional irá elaborar hipóteses sobre quais aspectos estão atrapalhando a execução da função do atleta e, ao mesmo tempo, confirmá-las após a realização de testes padronizados, confiáveis e validados pela literatura científica mais atual. É muito importante realizar testes quantitativos para que se possa ter uma noção real para comparação de evolução do quadro de evolução do paciente ao ser reavaliado. Mas, não devemos deixar de fazer testes qualitativos.

 

O resultado do processo do raciocínio clínico (identificação de disfunções, limitação de atividades e restrição da participação) é que irá dizer sobre a influência do ambiente e habilidades/incapacidades. Após a avaliação, será possível determinar o diagnóstico dos distúrbios cinéticos e, dessa maneira, determinar intervenções apropriadas e individualizadas.

É imprescindível que o fisioterapeuta investigue a fundo a dor do atleta. No entanto, ela não deve ser considerada nunca o início e nem o fim de um tratamento. Esse processo acontece a partir da causalidade, individualidade e globalidade. Causalidade, pois temos que analisar as hipóteses que podem ter interferido negativamente no sistema musculoesquelético e gerado a dor. Individual porque cada cliente tem seu desafio e questões intrínsecas que influenciam neste processo. E global, já que a variável a ser analisada não deve ser só onde e em qual intensidade acontece a dor, mas também todo o corpo, outros sinais e sintomas, assim como a interação psicossocial do atleta.

 

A avaliação não é somente o momento inicial com um cliente. Após finalizada a primeira avaliação, que é a mais importante de todo o processo, devemos reavaliar constantemente o paciente até o final do seu acompanhamento para que seja possível constatar se houve, de fato, ou não melhora do quadro. Por isso, é muito importante realizar testes quantitativos, para que se tenha dados objetivos para percepção de melhora da disfunção e estabelecimento padronizado de critério de alta do tratamento fisioterápico.

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