Como lidar com as principais lesões musculares em membros inferiores?

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Lesões musculares nos membros inferiores são frequentes em esportes que envolvem ações explosivas, como corrida em alta velocidade, salto, mudança de direção e chute (Ekstrand J, Hagglund M, Walden M, 2011). No futebol, lesões por distensão muscular representam aproximadamente 31% de todas as lesões e até 37% dos jogadores se ausentam de treinamento e ou jogo durante a temporada devido a lesão muscular (Ekstrand J, Hagglund M, Walden M, 2011) e 7 (Ekstrand J et al., 2011).

Cerca de 92% de todas as lesões por distensão muscular encontradas no futebol estão localizadas nos isquiossurais (37%), adutores (23 %), reto femoral/quadríceps (19%) e músculos da panturrilha (13%) (Ekstrand J, Hagglund M, Walden M, 2011). Para auxiliar no gerenciamento de lesões musculares comuns no esporte, o objetivo do estudo, encomendado pela Sociedade Dinamarquesa de Fisioterapia Esportiva, foi fornecer uma visão geral da literatura existente.

Para isso, foram identificadas, avaliadas e classificadas a qualidade das evidências relativas à eficácia diagnóstica dos testes clínicos e o efeito das estratégias preventivas e de tratamento para as lesões musculares mais comuns dos membros inferiores. Após análises dos dados, os autores constataram algumas informações interessantes:

– A maioria dos testes clínicos de lesões musculares agudas mostraram níveis muito baixos ou baixos em relação a acurácia diagnóstica.

– Lesões nos isquiossurais e na virilha podem ser reduzidas de 40% a 65% usando intervenções específicas baseadas em exercícios como o programa FIFA 11+ e o programa de fortalecimento de adutores de Copenhague.

– Exercícios de alongamento dos isquiossurais levaram a um retorno mais rápido a prática esportiva e menor taxa de re-lesão em comparação com os exercícios usuais.

– O plasma rico em plaquetas não oferece efeito adicional à reabilitação. O controle de carga e a avaliação da capacidade do atleta são de extrema importância para evitar lesões dessa natureza. Nesse sentido, o PHAST é uma excelente ferramenta de avaliação fisioterápica, que concentra uma gama de testes que auxiliam na identificação de atletas em perfil de risco, além de guiar o raciocínio clínico do fisioterapeuta no contexto preventivo.

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