Como progredir cargas de treinamento para melhorar performance e minimizar risco de lesões em atletas

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As exigências do esporte de alto rendimento estão em constante evolução, e geralmente a demanda física aumenta a cada ano (Barnes C, Archer DT, Hogg B, et al., 2014). Atletas estão sempre em busca de melhor desempenho e os profissionais envolvidos no processo de treinamento, como os fisioterapeutas, exercem um papel importante na maximização da capacidade do atleta e na minimização das adaptações teciduais negativas do treinamento.

 

A sobrecarga é um princípio fundamental do treinamento físico, na qual a imposição de carga mecânica sobre o tecido biológico deve exceder o nível de tolerância para que aconteça uma adaptação tecidual positiva. Assim, deve haver uma progressão sistemática e gradual de carga, para um aumento da capacidade do atleta. Porém, se a carga aplicada exceder muito a tolerância do tecido, poderá ocorrer lesão (Cook JL & Docking SI., 2015; Møller M, Nielsen RO, Attermann J, et al., 2017).

 

Ao desenvolver programas de reabilitação ou desempenho, três conceitos-chave são importantes: o “piso”, o “teto” e o tempo. O “piso” representa a capacidade atual do atleta, o “teto” representa a capacidade necessária para executar as atividades específicas do esporte. Enquanto o tempo é a quantidade de tempo necessária para avançar do “piso” ao “teto”.

 

Deste modo, é indispensável a compreensão das demandas físicas do esporte, capacidades físicas necessárias e fatores que limitam o desempenho individual como idade (Malone S, Hughes B, Doran DA, et al., 2018),histórico de lesões (Duthie GM, Thornton HR, Delaney JA, et al., 2018), fatores biomecânicos e/ou psicossociais(Gabbett T.J., 2016),cabendo também aos profissionais da equipe técnica considerar e planejar a quantidade de tempo necessária para progredir do “piso” ao “teto” com segurança , reduzindo o risco de lesões, e melhorando o desempenho.

 

Um grande desafio para esses profissionais progredirem as cargas com segurança, são os atletas que apresentam baixas valências físicas devido a lesões ou ao período de férias, uma vez que são atingidos pelos efeitos de destreinamento induzido por esses períodos de afastamento. Caso os atletas mantivessem um volume mínimo de treinamento, evitariam que sua capacidade chegasse ao “porão”. Outra possibilidade para progressão com segurança seria a elevação do nível do “piso”, que permite aos atletas a oportunidade de desenvolver uma maior capacidade do que seria possível alcançar anteriormente, chegando à “cobertura”.

 

O gerenciamento, monitoramento e a manipulação da carga, não apenas reduzem o risco de lesões, como também permitem que os atletas progridam para cargas de treinamento mais elevadas, necessárias para performances em esportes de alto rendimento (Gabbett., 2018). Identificar fatores relacionados a tolerância à carga também é parte indispensável do processo. Nesse sentido, o PHAST é uma excelente ferramenta de avaliação fisioterápica, e registro de informações quantitativas que auxiliam no raciocínio clínico do fisioterapeuta. Ficou interessado em saber como o PHAST funciona? Baixe gratuitamente pela App Store ou Play Store e seja PHAST!

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