A Tendinopatia de Aquiles (TA) é uma lesão por sobrecarga que é diagnosticada clinicamente e pode afetar a inserção distal ou a porção média do tendão de Aquiles (Cook JL, Purdam CR., 2009; de Vos RJ et al., 2014), prejudicando a qualidade de vida e atividade física (Lagas IF et al., 2019; Ceravolo ML et al., 2018).
Qual a incidência da tendinopatia e o público mais afetado?
A TA é muito comum entre pessoas envolvidas em corrida e esportes que envolvam corrida, mas também pode afetar pessoas menos ativas. Entre 6 e 10% dos corredores são afetados pela TA em algum momento (Lopes AD et al., 2012). A prevalência ao longo da vida é de 52% para corredores de média e longa distância, 36% para corredores de distâncias curtas, 24% para atletas em geral e 6% para a população em geral (Kujala UM., 2005).
O estudo de Kvist (1991) contou com mais de 20 milhões de registros e a partir disso foi revelado que homens e mulheres são igualmente afetados pela TA, o pico de idade para incidência é de 40 a 59 anos e cerca de uma em cada três pessoas relatam sintomas bilaterais(Fahlström M et al., 2002; Silbernagel KG et al., 2007).
Fatores de risco:
– Na maioria dos casos, sugere-se que a TA seja causada por sobrecarga, mas também pode estar relacionada a distúrbios sistêmicos (Kirwan P et al., 2018).
– Além disso, fatores biomecânicos, fatores genéticos, problemas de saúde específicos, uso de medicamentos e anormalidades de imagem são considerados associados ao início da patologia. Atualmente, não há conhecimento suficiente sobre fatores de risco modificáveis e não modificáveis para o surgimento da TA (de Vos R-J et al., 2021).
– O fator de risco que apresenta maior nível de evidência para o desenvolvimento da TA entretanto, é o histórico de alguma tendinopatia de membros inferiores. (van der Vlist AC et al., 2019)
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