Um estudo com 566 praticantes de Crossfit mostrou que 31% dos atletas lesionaram devido a prática do crossfit, essa freqüência é similar a lesões em corredores, ginástica artística e levantamento de peso. (Sprey et al., The Orthopaedic Journal of Sports Medicine. 2016). Já jogadores de futebol, por exemplo da primeira e segunda divisão da Noruega tiveram frequência de 56% de lesões (Engebretsen et al., 2008. AJSM). Quando comparado por 1000 horas de treino, no crossfit são 2,3 lesões no futebol 7,6 !!!! (Montalvo et al., 2017 e Ekstrand et al., 2013. BJSM).
Um ponto chave para evitar lesões no crossfit é realizar os movimentos de forma correta, ou seja, a avaliação do movimento e suas possíveis disfunções é essencial para a prática segura desse esporte.
Outro ponto fundamental é a presença do seu treinador durante a prática, pois a ausência dele está associado ao aumento das lesões no crossfit (Weisenthal et al. Orthop J Sports Med. 2014). As regiões anatômicas mais lesionadas são: ombro, joelho e lombar. Não há diferença de lesões entre homens e mulheres.
Fique atento: 50% dos praticantes de crossfit que relataram lesão, relacionaram com mudança de exercício ou treino (Montalvo et al., 2017. Journal of Sports Science and Medicine). Dessa forma, quando for mudar ou aumentar a carga de treinamento, faça uma avaliação com seu fisioterapeuta de confiança para verificar se você tem a capacidade (força, mobilidade, estabilidade) para receber a nova demanda a ser imposta.
Avalie para Prevenir! Procure seu fisioterapeuta e solicite uma avaliação com o PHAST (Physiotherapy Assessment Tool).