Redução de lesões no voleibol: é possível?

Compartilhe:

Cada vez mais os estudos buscam demonstrar a efetividade de programas preventivos para reduzir o índice de lesão, visto que essa redução pode gerar diminuição dos custos de um clube esportivo (Polinder S, 2016). No voleibol, a incidência de lesões varia de 1,7 a 10,7 lesões por 1000h/jogo, ocorrendo principalmente nos tornozelos, joelhos e ombros (Kilic et al., 2017).

A fim de otimizar essas lesões no vôlei, Gouttebarge e colaboradores 2020 realizaram um estudo controlado e randomizado para verificar a efetividade de um programa preventivo de exercícios criado por eles em 2017, chamado “VolleyVeilig”. No atual estudo, foram incluídos 672 jogadores (homens e mulheres) amadores de voleibol, que foram divididos em 02 grupos: grupo intervenção com o VolleyVeilig e o grupo controle.

No grupo intervenção, o programa de exercícios foi realizado antes dos treinos durante a temporada de 2017/2018 e durava 15 minutos, sendo dividido em aquecimento cardiorrespiratório, exercícios de estabilidade central e exercícios focados na prevenção de lesões no joelho, ombro e tornozelo (programa de exercícios disponibilizado no site: https://www.volleyveilig.nl/fases/fase-1). Já o grupo controle realizou um aquecimento comum de vôlei, sem nenhuma intervenção adicional.

As lesões foram relatadas pelos próprios jogadores ou treinadores, por meio do questionário Oslo Sports Trauma Research Center (Clarsen et al., 2013). Lesão foi definida como qualquer queixa física sofrida por um jogador durante uma atividade de voleibol (treino ou partida) que resultou na interrupção do jogador em sua atividade
(Bahr, 2009; Fuller et al., 2007).

Como resultado, a taxa de incidência de lesão aguda foi 21% menor no grupo intervenção comparado ao controle. Não foi encontrada diferença significativa nas lesões de sobrecarga e na gravidade das lesões. Portanto, o estudo sugere implementar um programa preventivo de exercícios no voleibol adulto amador para reduzir lesões agudas e que essa implementação deve conter uma avaliação prévia e ser planejada.

Assim como este artigo, outros estudos já demonstraram efetividade de programas preventivos no futebol, handebol, rúgbi e outras modalidades esportivas (Barboza et al., 2019; Hislop et al., 2017; Thorborg et al., 2017). Entretanto, antes da implementação desses exercícios, o primeiro passo é avaliar a capacidade funcional e os déficits no sistema musculoesquelético do atleta. Pensando nisso, nada melhor que o APLICATIVO PHAST para auxiliar nas suas avaliações assertivas!

O Phast 2.0 contempla avaliações de diversas modalidades assim como o voleibol. SAIBA MAIS
Otimize tempo: baixe gratuitamente o aplicativo e escolha o melhor plano pra você!

Explore mais

Precisa de mais ajuda?

Entre em contato com a equipe Phast